Dentre sua flor,
Um esconderijo ressurge.
Segue-lhe manso.
Vem maciço e duro.
Segue-lhe a lança,
De gestos e ternura.
Solta o perfume no ar,
Vem dissolvendo o olhar.
De pó a chuva.
De água a barro.
De corte a sangue.
De ramo a favo.
Segue-lhe brando.
Resseca o pranto.
Cega o encanto.
E despe-lhe o manto.
sexta-feira, novembro 16, 2012
segunda-feira, outubro 22, 2012
Fragmentos e Transições.
Em minha boca entreaberta,
As frases são vertiginosas.
Reflexões e fragmentos,
De uma mente ciosa.
Não vejo meu olhar.
A luz a muito se perdeu.
Nas voltas e curvas,
Não se acha mais meu eu
Ainda há algo a sobejar?
Promessas vazias, vultos ausentes
Atos cruéis que surgem
Esmagam meus sonhos latentes.
Em meu mundo sereno
ninguém fica, ou vê.
Nada sabem...
Não existem contos, ou encantos
que me façam olvidar.
domingo, outubro 14, 2012
Palato
No céu da boca sem estrelas, sinto o sabor sem gosto, e o desgosto de sorrir.
Em amarga alegria que azeda o medo, que engasga a distância, que faz mal, e retira a esperança.
Cálida língua embarga a solidão, soluça o som rouco da garganta, que emite em nós.
quinta-feira, outubro 11, 2012
Jugo 3#
Lhe vem a mente pura e púrpura.
Te prega peça,
Te leva a reza.
Te faz de manto e cria o pranto.
Engole do coro o choro.
Dança e sorri com confiança.
Te faz de tolo e engana o povo.
De verde o preto é pintado.
De vermelho o fazem amado.
Te vem em gozo,
Te mata aos poucos.
E Ressurge em lápide, com pele égide.
Te prega peça,
Te leva a reza.
Te faz de manto e cria o pranto.
Engole do coro o choro.
Dança e sorri com confiança.
Te faz de tolo e engana o povo.
De verde o preto é pintado.
De vermelho o fazem amado.
Te vem em gozo,
Te mata aos poucos.
E Ressurge em lápide, com pele égide.
domingo, outubro 07, 2012
Por enquanto...Poemas do Povo da Noite...
Hoje emprestarei as palavras de Cássia Eller, e de Pedro Tierra...
Fui assassinado.
Morri cem vezes
e cem vezes renasci
sob os golpes do açoite.
Meus olhos em sangue
testemunharam
a dança dos algozes
em torno do meu cadáver.
Tornei-me mineral
memória da dor.
Para sobreviver,
recolhi das chagas do corpo
a lua vermelha de minha crença,
no meu sangue amanhecendo
( Pedro Tierra)
Fui assassinado.
Morri cem vezes
e cem vezes renasci
sob os golpes do açoite.
Meus olhos em sangue
testemunharam
a dança dos algozes
em torno do meu cadáver.
Tornei-me mineral
memória da dor.
Para sobreviver,
recolhi das chagas do corpo
a lua vermelha de minha crença,
no meu sangue amanhecendo
( Pedro Tierra)
sexta-feira, outubro 05, 2012
Jugo 2#
Em vida que permeia a morte.
Invade-lhe as narinas o cheiro de terra molhada.
Pequenos tilintares são ouvidos ao longe.
E ele, ali, sentado permanece.
Vira vagarosamente a página de seu livro,
Enquanto lê atentamente,
Aparentemente, alheio a cena a frente.
Um espectador, que tenta impedir pensamentos virem a mente.
Lá fora só há sol,
E o som insistente de um esguicho de mangueira.
Nem vida, nem alma passam por ali.
Apenas o leitor, o livro, e o espectador.
Invade-lhe as narinas o cheiro de terra molhada.
Pequenos tilintares são ouvidos ao longe.
E ele, ali, sentado permanece.
Vira vagarosamente a página de seu livro,
Enquanto lê atentamente,
Aparentemente, alheio a cena a frente.
Um espectador, que tenta impedir pensamentos virem a mente.
Lá fora só há sol,
E o som insistente de um esguicho de mangueira.
Nem vida, nem alma passam por ali.
Apenas o leitor, o livro, e o espectador.
quarta-feira, outubro 03, 2012
Jugo
Desfila o pagão em fogo encrustado de rubis.
Iluminado sonho diurno.
Caí como densa chuva.
Cega, inunda, gela.
Cativa, e bambeia as pernas.
Amarras e lâminas se completam com um sorriso gentil.
Um toque quente e o sabor de sangue preenchendo a boca.
Os gritos permanentes na garganta.
Olhos sem brilho.
Horas sem esperança.
Toma lhe a seiva das tenras plantas.
Enfim então, anda o atroz,
E cativa o inocente.
quinta-feira, agosto 09, 2012
Vereda
Longe, tão longe.
Motivo de alegria.
Longe, tão longe.
Motivo de lágrimas.
Longe, tão longe.
É tarde demais?
Não nos resta um último adeus?
Pegue minha mão,
Cultivas medos em vão?
E em um dia como este,
Te enlacerei com meus braços.
E em um dia como este,
Tirarei toda sua dor.
Verbo, verso e prosa.
Completos enfim,
Longe, não mais,
seremos no fim.
Motivo de alegria.
Longe, tão longe.
Motivo de lágrimas.
Longe, tão longe.
É tarde demais?
Não nos resta um último adeus?
Pegue minha mão,
Cultivas medos em vão?
E em um dia como este,
Te enlacerei com meus braços.
E em um dia como este,
Tirarei toda sua dor.
Verbo, verso e prosa.
Completos enfim,
Longe, não mais,
seremos no fim.
sábado, julho 21, 2012
Segura?
O corpo...
Essa prisão indesejada.
Posso fazer o que quiser com ele...
Mas ainda assim, me mantenho presa.
Só.
Analisando os sentidos.
Rico tato, pele cheia de nervos.
Sinto a dor.
Presa.
Só.
O corpo...
Presa em mim.
Essa prisão indesejada.
Posso fazer o que quiser com ele...
Mas ainda assim, me mantenho presa.
Só.
Analisando os sentidos.
Rico tato, pele cheia de nervos.
Sinto a dor.
Presa.
Só.
O corpo...
Presa em mim.
Estertor
Um ser indistinto.
Um ser isolado.
Esconde-se em lembranças.
Motriz enfim ao contrário.
Plagiando o júbilo
Venha a mim mente insana.
Rápido, traga-me o que é mortífero.
Declame os sonetos de maneira profana.
- Veja! Este sentimento que não finda...
Um ser isolado.
Esconde-se em lembranças.
Motriz enfim ao contrário.
Plagiando o júbilo
Venha a mim mente insana.
Rápido, traga-me o que é mortífero.
Declame os sonetos de maneira profana.
- Veja! Este sentimento que não finda...
quinta-feira, julho 19, 2012
Cadência
Feche seus olhos
As luzes não importam agora
Mantenha os lábios celados,
E ouvidos bem atentos..
Ouça os ventos adormecerem.
Ouça os passos se distanciarem.
Ouça os gritos das donzelas.
Ouça as risadas dos rapazes.
Em meio a torrente
De despedidas latentes
Ouça-me...
Toque-me...
Antes que mais passos comecem a ecoar.
Ouça os passos se distanciarem.
Ouça os gritos das donzelas.
Ouça as risadas dos rapazes.
Em meio a torrente
De despedidas latentes
Ouça-me...
Toque-me...
Antes que mais passos comecem a ecoar.
sexta-feira, junho 22, 2012
Glen Hansard - Philander
Primeiro trabalho solo de Glen após o álbum The Swell Season, com Marketa Irglová. O single "Philander"
pertence ao álbum Rhythm and Repose, que foi lançado dia 19 de junho, sendo a primeira faixa do mesmo.
Confira o clipe dirigido por Conor Marterson. Que aposta no clipe estilo monólogo, com Glen apenas divagando diretamente para a câmera na maioria das cenas. Um clipe simples e eficaz, com o talento já mundialmente conhecido de Glen.
pertence ao álbum Rhythm and Repose, que foi lançado dia 19 de junho, sendo a primeira faixa do mesmo.
Confira o clipe dirigido por Conor Marterson. Que aposta no clipe estilo monólogo, com Glen apenas divagando diretamente para a câmera na maioria das cenas. Um clipe simples e eficaz, com o talento já mundialmente conhecido de Glen.
domingo, maio 20, 2012
Dissímil
Quem vê?
Atrevessando as sombras desbotadas...
Quem vê?
O vulto de minha idéia entre as árvores...
Quem vê?
O vácuo em que a distância pra mim é morada...
Quem vê?
Rasgar minhas vestes e renascer em pó...
Quem vê?
O último fôlego que possuo...
Escrevo isto na areia...
Onda egoísta, leve isto para si.
Atrevessando as sombras desbotadas...
Quem vê?
O vulto de minha idéia entre as árvores...
Quem vê?
O vácuo em que a distância pra mim é morada...
Quem vê?
Rasgar minhas vestes e renascer em pó...
Quem vê?
O último fôlego que possuo...
Escrevo isto na areia...
Onda egoísta, leve isto para si.
quinta-feira, maio 17, 2012
2006 - What Sarah Said - Death Cab for Cutie
Vídeo clipe de 2006 composto por Ben Gibbard. Video de Death Cab for Cutie.
Os movimentos da câmera alternando entre próxima e longe do casal, juntamente com a fotografia saturada do clipe, traz a tona a angústia e o desgaste da relação.
Em contraponto a intimidade na história é exposta com os tons de bege, realçando e prolongando a tez e os toques do casal.
A letra em inglês e sua tradução em português, a seguir.
What Sarah Said
And it came to me then that every plan
Is a tiny prayer to father time
As I stared at my shoes in the ICU
That reeked of piss and 409
And I rationed my breaths as I said to myself
That I'd already taken too much today
As each descending peak on the LCD
Took you a little farther away from me
Away from me
Amongst the vending machines and year-old magazines
In a place where we only say goodbye
It stung like a violent wind that our memories depend
On a faulty camera in our minds
And I knew that you were a truth I would rather lose
Than to have never lain beside at all
And I looked around at all the eyes on the ground
As the TV entertained itself
Cause there's no comfort in the waiting room
Just nervous pacers bracing for bad news
And then the nurse comes round and everyone lift their heads
But I'm thinking of what Sarah said
That love is watching someone die
So who's gonna watch you die?
-------------------------------------------------------------
O Que Sarah Disse
Percebi então que cada plano
É uma pequena prece para o tempo de Deus
Enquanto eu fiquei de pé na UTI
Que cheirava a mijo e 409
E eu controlei minha respiração enquanto disse pra mim mesmo
Que já tinha suportado demais por hoje
Enquanto os batimentos enfraqueciam no monitor
Te levavam um pouco mais longe de mim
Longe de mim
Entre as máquinas de venda e as revistas antigas
Num lugar onde só dizemos adeus
Por causa de um deslize violento, agora as memórias dependem
De uma câmera defeituosa em nossas mentes
E eu sei que você era uma verdade que eu preferiria perder
Do que nunca ter tido ao meu lado
E eu olhei para todos os olhos no chão
Enquanto a TV entretinha a si mesma
Porque não existe conforto numa sala de espera
Apenas passos nervosos esperando por más notícias
E então a enfermeira aparece e todos erguem a cabeça
Mas eu estou pensando sobre o que Sarah disse
Que amor é assistir alguém morrer
Então quem vai te assistir morrer?
Os movimentos da câmera alternando entre próxima e longe do casal, juntamente com a fotografia saturada do clipe, traz a tona a angústia e o desgaste da relação.
Em contraponto a intimidade na história é exposta com os tons de bege, realçando e prolongando a tez e os toques do casal.
A letra em inglês e sua tradução em português, a seguir.
What Sarah Said
And it came to me then that every plan
Is a tiny prayer to father time
As I stared at my shoes in the ICU
That reeked of piss and 409
And I rationed my breaths as I said to myself
That I'd already taken too much today
As each descending peak on the LCD
Took you a little farther away from me
Away from me
Amongst the vending machines and year-old magazines
In a place where we only say goodbye
It stung like a violent wind that our memories depend
On a faulty camera in our minds
And I knew that you were a truth I would rather lose
Than to have never lain beside at all
And I looked around at all the eyes on the ground
As the TV entertained itself
Cause there's no comfort in the waiting room
Just nervous pacers bracing for bad news
And then the nurse comes round and everyone lift their heads
But I'm thinking of what Sarah said
That love is watching someone die
So who's gonna watch you die?
-------------------------------------------------------------
O Que Sarah Disse
Percebi então que cada plano
É uma pequena prece para o tempo de Deus
Enquanto eu fiquei de pé na UTI
Que cheirava a mijo e 409
E eu controlei minha respiração enquanto disse pra mim mesmo
Que já tinha suportado demais por hoje
Enquanto os batimentos enfraqueciam no monitor
Te levavam um pouco mais longe de mim
Longe de mim
Entre as máquinas de venda e as revistas antigas
Num lugar onde só dizemos adeus
Por causa de um deslize violento, agora as memórias dependem
De uma câmera defeituosa em nossas mentes
E eu sei que você era uma verdade que eu preferiria perder
Do que nunca ter tido ao meu lado
E eu olhei para todos os olhos no chão
Enquanto a TV entretinha a si mesma
Porque não existe conforto numa sala de espera
Apenas passos nervosos esperando por más notícias
E então a enfermeira aparece e todos erguem a cabeça
Mas eu estou pensando sobre o que Sarah disse
Que amor é assistir alguém morrer
Então quem vai te assistir morrer?
terça-feira, maio 08, 2012
Sol e Lua
Noite que vela o pranto de muitos.
Esconda os desejos soturnos.
Resplandecê a lua no céu
Ilumina e faz companhia a quem abraçar, não posso.
Oh, céu salpicado de luz!
Envolve a brilhante orbe que nos vigia.
E deixa o sol levantar!
Dias que viram noites sem fim,
Noites que componho versos ruins.
Banhados de risos e lágrimas
Sou de alma errante, mas tua.
Dias que viraram noites sem ti.
Feitos como sol e lua...
Esconda os desejos soturnos.
Resplandecê a lua no céu
Ilumina e faz companhia a quem abraçar, não posso.
Oh, céu salpicado de luz!
Envolve a brilhante orbe que nos vigia.
E deixa o sol levantar!
Dias que viram noites sem fim,
Noites que componho versos ruins.
Banhados de risos e lágrimas
Sou de alma errante, mas tua.
Dias que viraram noites sem ti.
Feitos como sol e lua...
domingo, maio 06, 2012
Trajes embaídos
Página, letra e verso
És apenas um livro aberto.
Algo extremo a cada estrofe.
Um fulano no começo, um beltrano no final.
Dou a mão à palmatória!
Admito que manipulas bem o seu fantoche.
E neste livro, vou me ater aos fatos.
...
És apenas um livro aberto.
Algo extremo a cada estrofe.
Um fulano no começo, um beltrano no final.
Dou a mão à palmatória!
Admito que manipulas bem o seu fantoche.
E neste livro, vou me ater aos fatos.
...
quinta-feira, abril 12, 2012
Rutilante
Borboleta de asas sem cor.
Ziguezagueando segue a pequena,
Voas tão baixo, passeia serena.
Sinto o vento a farfalhar as folhas das árvores. Folhas de sal refletindo a dança da pequenina de asas desbotadas.
Sobre o terreno úmido o céu clareia e o vento inunda o ambiente, os cabelos murmuram as palavras que ele transmite.
No meio de tantos cantos de pássaros, só tua voz que ressoa em meus pensamentos.
Não sei se esta claro pra ti ou pra mim, doce borboleta...
Ziguezagueando segue a pequena,
Voas tão baixo, passeia serena.
Sinto o vento a farfalhar as folhas das árvores. Folhas de sal refletindo a dança da pequenina de asas desbotadas.
Sobre o terreno úmido o céu clareia e o vento inunda o ambiente, os cabelos murmuram as palavras que ele transmite.
No meio de tantos cantos de pássaros, só tua voz que ressoa em meus pensamentos.
Não sei se esta claro pra ti ou pra mim, doce borboleta...
sábado, março 31, 2012
Definhando...
Confuso e perdido estas...
A mente perturbada.
Desfazendo-se no vento.
Perdendo-se no escuro da alma.
Ainda tentas serdes feliz...
Dentro de um vazio e gélido lugar.
Abrigo-te aqui, disse a ti.
Protegido estará... Fique tranqüilo...
Mas ao invés de alegre estar...
Ali envenena-se ...
...E aparentas que se assim continuar...
...Ali morrerá.
A mente perturbada.
Desfazendo-se no vento.
Perdendo-se no escuro da alma.
Ainda tentas serdes feliz...
Dentro de um vazio e gélido lugar.
Abrigo-te aqui, disse a ti.
Protegido estará... Fique tranqüilo...
Mas ao invés de alegre estar...
Ali envenena-se ...
...E aparentas que se assim continuar...
...Ali morrerá.
domingo, março 25, 2012
quinta-feira, março 22, 2012
domingo, março 11, 2012
Reminiscência
sábado, março 10, 2012
Little Joy - "Next Time Around"
Little Joy é uma banda norte americana formada pelos brasileiros Fabrizio Moretti (The Strokes), Rodrigo Amarante (Los Hermanos) e pela norte americana Binki Shapiro.
sábado, fevereiro 18, 2012
Alterco
Recorres a quem na aflição?
Queres um dia perdão?
Não lhe incomoda o grande abismo carregado no peito?
Tuas lágrimas, elas cessaram do nada?
Respiras? Sente? Consciente?
Ou apenas mais um mero inocente?
Queres um dia perdão?
Não lhe incomoda o grande abismo carregado no peito?
Tuas lágrimas, elas cessaram do nada?
Respiras? Sente? Consciente?
Ou apenas mais um mero inocente?
A luz da lua
Brilha a lua
Luz intensa
Intensa lua
Intensa é a luz.
Brilha com dor.
Brilha lua
Luz intensa
Intensa lua.
Intensa é a dor.
Luz intensa
Intensa lua
Intensa é a luz.
Brilha com dor.
Brilha lua
Luz intensa
Intensa lua.
Intensa é a dor.
terça-feira, fevereiro 14, 2012
Teias
Tece-me a teia branca
Em negro canto esconde-me
No rubro veneno da aranha
Em que a luz entrepõe-me.
Sede mais um a eclipsar-me.
Em tuas pinças, cheiro a morte.
Paralisada sob o invólucro,
Pereço uma vez mais.
Em negro canto esconde-me
No rubro veneno da aranha
Em que a luz entrepõe-me.
Sede mais um a eclipsar-me.
Em tuas pinças, cheiro a morte.
Paralisada sob o invólucro,
Pereço uma vez mais.
sábado, fevereiro 11, 2012
Ray Charles - Lonely Avenue
Música escrita por Doc Pomus se tornando um hit na voz de Ray Charles em 1956.
"Now my room has got two windows
"Now my room has got two windows
but the sunshine never comes Thru,
You know it's always dark and dreary
since i broke off, baby, With You!
I live on a lonely avenue,
My little girl wouldn't say, "i do".
Well, i feel so sad and blue
And it's all because of you.
I could cry, i could cry, i could cry,
I could die, i could die, i could die,
Because i live on a lonely avenue, lonely avenue.(...)"
"Agora meu quarto tem duas janelas
"Agora meu quarto tem duas janelas
Mas a luz do sol nunca as atravessa,
Você sabe, é sempre triste e escuro
Desde que eu terminei, amor, com você!
Eu vivo em uma avenida solitária,
Minha pequena não diria, "eu aceito".
Bem, eu me sinto tão triste e deprimido
E é tudo por sua causa.
Eu choraria, eu choraria, eu choraria,
Eu morreria, eu morreria, eu morreria,
Porque eu vivo em uma avenida solitária, avenida solitária.(...)"
segunda-feira, janeiro 16, 2012
Temo
Mais um gole?
Oferece-me o cavaleiro alado.
Tomo-lhe o copo,
e entorno o conteúdo amargo.
Minha mente brinca com a visão
Temo o resultado da ilusão
O farfalhar das folhas no vento morno do verão
Mente-me descaradamente, que aqui já fui contente.
Desaponto os que de bem são,
Afasto os que me machucam.
Cerco-me do vazio,
Que minh'alma conjura.
Oferece-me o cavaleiro alado.
Tomo-lhe o copo,
e entorno o conteúdo amargo.
Minha mente brinca com a visão
Temo o resultado da ilusão
O farfalhar das folhas no vento morno do verão
Mente-me descaradamente, que aqui já fui contente.
Desaponto os que de bem são,
Afasto os que me machucam.
Cerco-me do vazio,
Que minh'alma conjura.
Recepção
As palavras se vão.
Em segundos, lentamente.
Esquivo-me do enlace imposto.
E nele resite o desgosto.
Turva vista, serena.
Cultiva-me a alma pequena.
Em seios secos, buscas leite.
Nas mamas da cega
Sacia a fome branda.
Em ilusória esperança
Resiste a tentação mundana.
De lado a lado,
Você já é esperado.
Em segundos, lentamente.
Esquivo-me do enlace imposto.
E nele resite o desgosto.
Turva vista, serena.
Cultiva-me a alma pequena.
Em seios secos, buscas leite.
Nas mamas da cega
Sacia a fome branda.
Em ilusória esperança
Resiste a tentação mundana.
De lado a lado,
Você já é esperado.
sexta-feira, janeiro 06, 2012
Um sonho dentro de um sonho
Matizes de cinza chumbo em finos trapos de maltês.
A linha de cima é a baixo .
O lado daqui reverbera o de lá.
A ilusão caleidoscópica,
E a verdade, em fina camada empoeirada.
Julgas a folha que cai da árvore frondosa?
Não há apego.
Apenas um sonho dentro de um sonho.
A linha de cima é a baixo .
O lado daqui reverbera o de lá.
A ilusão caleidoscópica,
E a verdade, em fina camada empoeirada.
Julgas a folha que cai da árvore frondosa?
Não há apego.
Apenas um sonho dentro de um sonho.
domingo, janeiro 01, 2012
1963 - Bob Dylan: Blowin' in the Wind
Música composta por Dylan e apresentada em 1963, foi feita sobre o tema da Guerra do Vietnã.
Na música ele expõe um pouco de sua revolta com a guerra.
Letra e tradução :
"How many roads must a man walk down
Before you can call him a man?
How many seas must a white dove sail
Before she can sleep in the sand?
Yes and how many times must cannonballs fly
Before they're forever banned?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind
Yes and how many years can a mountain exist
Before it's washed to the seas (sea)
Yes and how many years can some people exist
Before they're allowed to be free?
Yes and how many times must a man turn his head
Pretend that he just don't see?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind
Yeah and how many times must a man look up
Before he can see the sky?
Yes and how many ears must one man have
Before he can hear people cry?
Yes and how many deaths will it take till he knows
That too many people have died
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind?"
------------------------
------------------------
"Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?
Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar
Antes que ela possa dormir na areia?
Sim e quantas vezes precisará balas de canhão voar
Até serem para sempre banidas?
A resposta, meu amigo, está soprada no vento
A resposta está soprada no vento
Sim e quantos anos pode existir uma montanha
Antes que ela seja dissolvida pelo mar?
Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir
Até que sejam permitidas a serem livres?
Sim e quantas vezes pode um homem virar sua cabeça
E fingir que ele simplesmente não vê?
A resposta, meu amigo, está soprada no vento
A resposta está soprada no vento
Sim e quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Antes que ele possa ver o céu?
Sim e quantas orelhas precisará ter um homem
Antes que ele possa ouvir as pessoas chorar?
Sim e quantas mortes ele causará até ele saber
Que muitas pessoas morreram?
A resposta, meu amigo, está soprada no vento
A resposta está soprada no vento."
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