Em vida que permeia a morte.
Invade-lhe as narinas o cheiro de terra molhada.
Pequenos tilintares são ouvidos ao longe.
E ele, ali, sentado permanece.
Vira vagarosamente a página de seu livro,
Enquanto lê atentamente,
Aparentemente, alheio a cena a frente.
Um espectador, que tenta impedir pensamentos virem a mente.
Lá fora só há sol,
E o som insistente de um esguicho de mangueira.
Nem vida, nem alma passam por ali.
Apenas o leitor, o livro, e o espectador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário