
Desfila o pagão em fogo encrustado de rubis.
Iluminado sonho diurno.
Caí como densa chuva.
Cega, inunda, gela.
Cativa, e bambeia as pernas.
Amarras e lâminas se completam com um sorriso gentil.
Um toque quente e o sabor de sangue preenchendo a boca.
Os gritos permanentes na garganta.
Olhos sem brilho.
Horas sem esperança.
Toma lhe a seiva das tenras plantas.
Enfim então, anda o atroz,
E cativa o inocente.



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