Como dizer que me parte em pedaços?
Que cada esquina de meu corpo se fraciona ao lhe avistar?
O desígnio de minha vida foi-se embora. E tudo mais que a redoma consistente, escondia tão engenhosamente.
Então escorre em rio as lembranças. Se torna doloroso curvar as pálpebras.
A pouca luz me acalma. Afinal, depois da chuva vem a bonança.
Há um "para sempre" que teima em vir, como um sopro suave e com aroma salgado do mar.
E as gotas de chuva escoam. E finalmente cairá sobre esse corpo, e molhará.