Teus olhos portam o encanto,
Que vejo mesmo em meio a turba.
Justificam minha deploração.
E destes versos dolentes são a razão.
Comoventes, belos e minuciosos.
Olhos que são presentes em meus pensamentos.
Conhece meu sonho mais latente,
Provocando em mim tantas lágrimas insistentes.
Coração vivendo em desalinho...
Como me distanciar desses teus olhos?
Fugazes, misteriosos.
Imploro ao dono de tãos negros olhos que convença-me a ficar.
Antes mantinha meu coração palpitante,
Agora representam apenas tua alma aleive.
Assim mesmo, me perco neles inebriante,
Alheia a tudo que tive.
Sempre que esses olhos viperinos
Se aproximam dos meus,
Sinto-me tresloucar rapidamente.
Olvido sempre do adeus
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