Ela te espreita!
Ora aparece sorrindo,
Ora aparece tristonha.
Camufla a face medonha.
Veneno infiltrado, insistindo.
Sorriso atado no rosto.
Em olhar enviezado.
Traz falso prazer e desgosto.
Amiga de todas as horas,
De teu sangue sequiosa
Por vezes é muito formosa.
Um ódio no olhar te devora...
Quando estais só é gentil.
Mas em grupo te isolas,
O falso equilíbrio degringola.
Tudo passa a ser ardil!
Amiga das horas perdidas.
Ausente nas horas difíceis.
Garras de unhas retráteis,
Autora de longas feridas.
Do ciúme que é posse, é diferente.
No oco da alma ataca.
O olho, no fundo, destaca
Enorme ódio carente.
Cuidado!
Ela te espreita!
Nenhum comentário:
Postar um comentário