...Sopra a fé imaculada dos pagãos,
No vento gélido que envolve-lhe a carne...
As profundas marcas das pegadas,
Deixadas pelos monstros da alma.
Achatam o coração, comprimem a emoção.
Não há mais camponesa enraizada.
Não há mais calmaria, ao soar a voz de sinos.
Não há mais refúgio ou morada.
Não há mais o sabor adocicado que deixam os sonhos.
Não há mais enlace arredio dos frios braços.
Só o costumeiro vento,
Só o costumeiro tremor,
Só o costumeiro amargor.
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